Antonia – Capítulo 7

 

 

Por alguns segundos, minha mente voltou ao passado, me fazendo lembrar os dias em que brincava com minha irmã no milharal… Minha irmã … Tenho que sair daqui para cuidar dela…  inclinei minha cabeça e chorei.

Vi pessoas muito bonitas de terno e gravata passando de um lado para o outro. As mulheres de preto ou de cinza, com seus terninhos apertados e saltos. O perfume delas era muito bom, usavam maquiagem e estavam sempre com muito papel e pastas em baixo do braço. Fiquei com vergonha… A chuva molhou meu cabelo e minha roupa, estava cheirando a cachorro molhado. Eu me sentia e era um lixo.

Sem saber, fiz um movimento para coçar minha perna, e as algemas se apertaram em meu pulso ainda mais. Senti muitas dores, parecia que estava rasgando a minha pele. Tentei falar com uma policial que estava perto, mas ela me mandou calar a boca.

Tive vontade de chorar…Eu estava sendo desprezada, humilhada, não tinha ninguém, estava com fome, suja… Eu era sozinha… Não resisti e chorei. Havia uma vazio muito grande dentro de mim. O desespero é imenso. A humilhação que uma presa passa é muito grande.

Naquele dia, o policial não me deixou falar nada, tudo o que parecia não era. Nunca trafiquei, nunca roubei, nunca me prostituí. Eu só queria lavar o vidro dos carros para ganhar uns trocados e comer…

Alguém chamou o meu nome. Fui puxada pela camiseta e levada até uma sala. Me tratavam como um bicho.

Tudo muito bonito, móveis escuros e grandes. Dois policiais armados entraram comigo, um de cada lado. Uma juíza mandou eu me sentar. As algemas doíam tanto que tive que pedir:

– Senhora, pelo amor de Deus, dá para afrouxar um pouco essa algema? Eu estou morrendo de dor.

Ela balançou a cabeça autorizando. Quanto alívio em meus punhos, mas isso não impediu que eu sentisse o sangue correndo pelas minhas mãos.

Muitas perguntas foram feitas, inclusive sobre a minha família. A doutora achou estranho eu não ter documentos, achou que eu estava mentindo, mas expliquei que de onde eu vim isso não existia:

–  A gente, lá no sertão, não tem documento para nada, tudo é feito por base de confiança na palavra da pessoa. Além disso, quando meus pais morreram, eu era pequena, e não haviam me registrado no cartório por ser muito longe, nem a minha irmã tem registro.

Ela me ouviu atentamente, escreveu algo em um papel e me mandou sair da sala. Chamou outro nome, e assim por diante. Todas nós fomos atendidas. Eu até tentei dizer minha idade, mas acho que ela não acreditou. Devido o trabalho no sertão, nossa pele fica grossa de tanto sol e nossa aparência é muito mais velha do que somos…

Por volta das 15h, voltamos para o presídio. Voltei para a cela. O horário do almoço já havia passado e ninguém pegou a minha marmita. Mais uma vez me senti um lixo e sozinha. Fiquei com fome até a noite, quando chegou o mingau de arroz. Eu nem senti o gosto ruim dele, queria mesmo acabar com a minha fome.

Aqui na cadeia tem gente de todo tipo. Mulheres que mataram seus familiares ou alguém desconhecido; que roubaram; traficaram; e outras são um tal de 171. Aqui tem gente muito ruim, que quer, a todo momento, derramar sangue. Parece que elas procuram briga para fazer guerras. Os palavrões são todo tempo, os xingamentos e mentiras são inúmeros. Aqui dentro, o diabo reina, é o senhor dessas meninas.

Uma delas é chefe de alguma coisa no morro. Ela dá ordem daqui de dentro e a pessoa lá fora é morta. Eu não entendo como alguém que está presa em uma cela pode dar ordens aqui e outras pessoas lá fora executarem. É incrível! Uma palavra dela aqui move o mundo de lá…

 

Continua

Autora: Meuri Luiza

Olhe pra si!

Eu estava lendo os posts antigos do blog e achei um que eu gosto muito de ler, afinal nós temos que nos analisar.

O post fala sobre como nossos erros sempre tem uma desculpa, mas se o outro erra…ah ele é errado, não tem desculpa para isso! Leiam depois: Defeitos? Não, eu não tenho!

[…] Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos […]

2° Coríntios 13:5

Não esqueça que você é tão falho quanto aquela pessoa que você está criticando!

 

Antonia – Capítulo 6

 

 

Uma é diferente da outra. Marta foi presa por porte de armas e homicídio. Ângela e mais quatro delas, porque estavam traficando. A loira, que não sei o nome, matou o filho e nem se lembra. Depois ficou chorando sobre o corpo dele. Ana Claudia decapitou o marido. Ela disse que ele estava traindo-a com a vizinha. Sua vontade era de matar a vizinha também, mas a polícia chegou na hora e a prendeu. Todas estavam esperando por julgamento. Nenhuma mostrava arrependimento.

Eu queria entender porque estava lá. Não havia motivos. Eu estava trabalhando na hora que a polícia chegou, mas eles não acreditaram em mim. Talvez, também, porque não tenho documentos… Minha pele é queimada do sol e tenho aparência muito mais velha do que sou.

A saudade de casa é muito grande. O sonho de ser alguém com o tempo vai sumindo de dentro da gente. Não há perspectiva de mudança. Não existe uma luz no fim do túnel. Para quem é detento, não há mais chance de felicidade… pelo menos é o que a gente pensa aqui dentro.

Cada uma tem uma história diferente. É um lugar de muita dor e muito frio. Há relatos de mulheres que mataram e nem sabem que o fizeram. Disseram que quando deram por si, havia um corpo ensanguentado em sua frente e sua roupa coberta do sangue do cadáver.

Outras querem sair da vida do tráfico, mas não conseguem. Sozinha é muito difícil, acho que é impossível.

Tem uma viciada na cela ao lado. Ela treme muito quando fica sem a cocaína, mas quando consegue a droga delira dizendo estar vendo pessoas que ninguém vê.

Tinha medo de dormir e me matarem. Ficava no canto da cela. Não tinha colchão, dormia sentada no chão. Elas não me aceitaram e me olhavam sempre com ódio, querendo comer o meu fígado. Do jeito que elas eram, podiam até comer mesmo.

No dia seguinte, o almoço novamente foi servido. Desta vez, olhei para o alumínio e reparei no que estava dentro. Um arroz grudento e caroços de feijão seco. Não tinha sabor. Uma delas me relatou que eles juntam todo o resto da comida, lavam novamente e requentam com cebola. Eu achei estranho, mas o gosto não era de comida feita naquele dia… Novamente o pãozinho estava emborrachado.

 

Quatro meses se passaram e eu estava na mesma situação. O desespero começou a tomar conta de mim, porque não tinha  ninguém para telefonar,  ninguém para pedir ajuda, eu não sabia o que fazer…

 

Comecei a usar as roupas do presídio. Um uniforme rosa e cinza. A camiseta era lavada e estendida nas grades. O cheiro forte de suor não saía com água, isso quando a gente conseguia lavar a roupa.

Dentro da cadeia cheira podre. Restos de comida ficam do lado de fora da cela, porque, às vezes, a marmita cai, e a presa fica sem o alimento.

 

Mais duas semanas se passaram e uma policial chamou alguns nomes pela manhã, o meu estava no meio. Disseram que era dia de irmos até o Fórum, não sabia ao certo o que seria isso, só sabia que o meu nome estava lá.

Tomamos banho e colocamos camisetas limpas. Estavam amarrotadas, porém limpas. Ficamos em fila, uma atrás da outra. O dia estava chuvoso, a água descia do céu e molhava o nosso corpo. O tênis era sem cadarço. Não podia usar brincos, correntes, cintos, anéis ou relógios. Se bem que eu não tinha nada disso. Então, não fez nenhuma diferença para mim. Uma policial nos revistou. É deprimente o jeito que colocam as mãos na gente… dá para perceber a raiva que elas têm das presas.

Enfim, subimos em um caminhão todo fechado e cheio de pernilongos. Não havia janelas, o lugar era escuro e muito, muito abafado. Era dividido por uma chapa de metal e possuía um banco com capacidade para oito pessoas. Cinco meninas ficaram em pé. O motorista parecia que estava tirando o pai da forca de tanto que corria, e o barulho da sirene era ensurdecedor.

Não dava para ficar parada em um só lugar de tanto que o caminhão ia pra lá e pra cá. Saí dele com muito enjoo. Levou mais ou menos uns 20 minutos até o Fórum. Eu não sabia quem era o Fórum, depois percebi que não era gente, e sim um lugar onde o juiz iria conversar conosco. Antes de descermos, a policial nos algemou. Três policiais ficaram nos vigiando com a arma em punho. Uma delas mandou eu colocar as mãos para trás e ateou as algemas em meu braço. Foi apertando até eu dar um gemido, aquilo incomodava muito. Ela riu de mim. Seu hálito tinha cheiro de cravo da índia, tipo aqueles que a minha mãe colocava na canjica…

Que saudade daquele tempo…Eu era feliz e não sabia.

 

Continua…

Meuri Luiza

Oiii*-*

Oi genteee!

Nossa que saudade de escrever! Tem sido tão corrido, trabalho, estudo, deveres, mas não esqueci de vocês. Só peço um pouquinho de paciência. Vou tentar tirar mais tempo para o blog, afinal com jeitinho tudo se resolve rsrs.

Bom gostaria de agradecer o carinho de todos que mandaram e-mails preocupados comigo. Bom estou viva e de volta rsrs.

Hoje quero falar com vocês como tem sido minha vida nesses últimos meses.

Bom devido as circunstâncias, comecei a estudar de noite de trabalhar de dia, o que significa que estou morta rsrs. Mas não deixei de ir a IURD na semana não! Fica mais corrido mas o meu Deus eu não largo por nada.

Como é meu primeiro ano no noturno, eu não conhecia ninguém mas com o passar do tempo já fiz alguns colegas.  E vocês não tem noção de quantas histórias eu ouvi. Vida sentimental é a mais conturbada.

Eu pensei comigo mesma: “Caramba! Olha quanta gente que não conhece Jesus!”

 

Mas sei que estou ali por um propósito de Deus, e sei que Ele é quem está me direcionando.

Boom, por hoje é só, daqui a pouco tem mais um capítulo de Antonia pra vocês. Obrigado a todos que se preocuparam! *-*

Antonia – Capítulo 5

Elas batiam nas grades e faziam muito barulho. Eu não acreditei que alguém teria coragem de fazer isso… Mas fizeram. Dez mulheres em cima dela. Uma baixinha invocada rasgou pedaços da camiseta de Ana e amarrou seus braços e pernas. Ela ficou com as mãos e pés amarrados nas costas. Muitos chutes foram dados em sua barriga, acho que ela estava grávida. Levantaram o rosto dela para trás, puxando seus cabelos, e muitos socos ela levou na boca. Muito sangue era jorrado no chão. Seus olhos ficaram inchados e roxos. Percebi que ela não tinha mais força…Estava morrendo…

Comecei a chorar no canto da parede.

Queria socorrê-la, mas se eu falasse qualquer coisa, com certeza seria a próxima. Quanto desespero! Meu coração não estava aguentando ver tudo aquilo. Eu não conhecia a moça, mas, por pior que ela fosse, ninguém teria o direito de matá-la assim.

Acho que todas estavam acostumadas a ver aquelas cenas. Enquanto umas tomavam sol, outras conversavam sem nem olhar para o centro da quadra. Eu estava no desespero, vendo aquela situação. Me lembrei de minha irmã. Naquele momento, uma policial deu um grito. Com a arma em punho deu voz para todas saírem de perto da quase morta. Atrás dela vieram mais sete policiais homens, todos com as armas em punho.

As presas se afastaram e riram. Os policiais entraram e arrastaram Ana para fora do pátio. Só ouvi o barulho da sirene do carro da polícia. Creio que a levaram para o hospital.

No dia seguinte, recebemos a notícia de que Ana havia morrido. Ela não suportou os ferimentos. Realmente ela estava grávida de três meses e deixou uma filha de sete anos. Coitada da menina. Coitada da Ana! É assim que vivem essas mulheres… sem esperança e sem vida…

 

Trouxeram o nosso almoço. Eu estava com muita fome. Dois dias sem comer. No primeiro dia, as presas da cela comeram minha comida; no segundo, não tivemos alimentação, porque nos castigaram devido ao acontecido com Ana.

Eu nem esperei a comida chegar. Coloquei meus braços para fora da cela e alcancei a minha marmita. Nem precisei de garfo, comi com as próprias mãos, tamanha era a minha fome.

Minhas mãos ficaram fedidas de óleo, minha boca estava amarga, mas meu estomago estava forrado, minha fome passou.

Limpei-me na camiseta velha e rasgada que já estava em meu corpo há três dias. O mau cheiro dela já estava sendo exalado. Eu estava suja. Queria muito tomar um banho, mas a água é racionada e tem um gosto horrível de cloro. À noite eles serviram um mingau de arroz sem açúcar. Estava horroroso, mas eu comi mesmo assim.

Outro dia iniciou-se. Colocaram o café da manhã nas grades. Um saquinho de leite pequeno de 200ml e um pão emborrachado com margarina derretida por causa do calor.

Meu desejo era de escovar os dentes. Meu hálito estava terrível e o meu suor estava pelo corpo todo. Isso foi suficiente para uma delas invocar comigo. O olhar era estranho, parecia não ser humano. Ela se transformou e veio em cima de mim. Uma mulher de 90 kilos me pegou pelo pescoço, levantou meu corpo franzino e me jogou no chão. Com chutes na barriga foi me jogando para perto da parede. Fiquei acuada e sem reação. O medo estava estampado em meu rosto. Comecei a me encolher, tentando me proteger, quando de repente, ela saiu de perto de mim e foi para o outro lado. Ninguém esboçou nenhuma reação. Estavam conversando entre si e ali permaneceram.

Naquela noite eu chorei de tanta dor e não tinha ninguém para me dar remédio e cuidar de mim.

Me lembrei de minha mãe, que um dia, eu com dores de barriga, me  fez um chá. Me colocou em seu colo e fez massagens com suas santas mãos…

Aqui somos sozinhas. Não confiamos em ninguém. Não somos amadas. Até a família de muitas presidiarias, as odeiam e as condenam.

A cela é muito pequena, deve dar mais ou menos cinco passos para a direita e quatro passos para a esquerda. Estávamos em doze meninas…

 

 

Continua…

Antonia – Capítulo 4

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Pela manhã me levantei e fui a procura de emprego. Rodei as ruas até minhas pernas não aguentarem mais, mas não consegui achar nada. Eu não tinha documentos nem carta de referência, e não havia trabalhado em nenhum outro lugar antes. Estava muito difícil!

Os dias se passaram e meu dinheiro acabou. Não consegui trabalho, não enviei nada para a minha irmã, e agora não tinha mais como ficar no albergue.

Implorei para a mulher estranha me deixar ajudar a limpar os quartos em troca de lugar para dormir. Ela gritou comigo, dizendo que sem dinheiro nessa vida não se faz nada.

Naquela noite resolvi limpar os vidros dos carros no semáforo. Havia umas mulheres vendendo drogas ao lado. Não quis ficar perto, não queria confusão. Eu somente soube que eram drogas porque ouvi os comentários e muita gente chegando para comprar. De repente vieram quatro carros de polícia, ninguém teve tempo nem para piscar. Eles cercaram o local e tivemos que ficar deitados no chão. Tentei explicar que eu não tinha nada a ver com aquilo, mas eles não me ouviram. Eu estava com uma roupa velha, chinelo de borracha e cabelo preso com um elástico. Acho que eles pensaram que eu também era traficante. Pediram meus documentos, mas eu não tinha. Onde eu morava não havia documentos, tampouco a gente assinava alguma coisa, tudo era tratado de boca a boca, à base da confiança.

Tentei falar, porém eles não me ouviam.

Fui jogada dentro do porta malas do carro junto com outras duas meninas. Uma morena e outra ruiva. Olhei para as mãos de uma delas, estavam com os dedos escuros – creio que era por causa do cigarro. O olhar delas era de angustia e, ao mesmo tempo, de ódio. Pude sentir a dor delas.

Tinha a certeza de que seria solta naquela mesma noite, afinal, eu não tinha nada a ver com aquilo tudo.

A morena disse que não queria voltar para o inferno. Também não compreendi sua frase, até a manhã seguinte…

Fui lançada em uma cela. Apenas me jogaram lá e não me perguntaram nada…

Meu estômago estava doendo de fome, minha cabeça doía. Uma policial chegou perto das grades e perguntou o meu nome. Respondi Antônia. Pediu os documentos. Disse que não tinha. Perguntou sobre os meus pais, sobre a minha família, onde eu morava. Eu não tinha ninguém, apenas a minha irmã. Ela riu e saiu.

Um homem com uma barriga grande mandou me chamar. Perguntou se eu tinha advogado. Eu nem sabia o que era isso. Perguntou se eu tinha dinheiro para pagar um. Disse que não. Novamente outro riso. Ele chamou outro policial e me colocaram em outra cela; nessa, agora, havia muitas meninas. Eram sete, comigo oito. Não fui aceita lá…

– Garota, aqui quem manda é a gente. Você vai dormir no chão e comer somente o que a gente der. A partir de agora a sua comida é a nossa comida.

Enquanto a loira alta falava daquela forma comigo, as outras seis ficaram com os braços cruzados me olhando com muito ódio. Tive muito medo… me encolhi no canto da cela, coloquei os meus joelhos junto ao meu corpo e tive vontade de morrer…

Eu não havia feito nada, estava trabalhando no semáforo, queria apenas me alimentar e pagar um lugar para dormir…

Eu estava conhecendo o inferno que a menina havia falado na viatura. Eu fui apresentada ao inferno…

Naquele dia, houve uma rebelião na prisão. As presas já haviam combinado como seria. Quando as portas se abriram para tomarmos sol, todas saíram juntas gritando: “Ana é morta!”

Eu fiquei atrás, tive medo de sair, mas uma delas me empurrou com tanta força que caí no chão e machuquei o meu joelho. Olhei para o centro da quadra e uma moça de uns vinte e cinco anos estava estirada  com o rosto no chão. Todas começam a gritar:

– Hora da morte! Hora da morte!

Tem coragem de olhar dentro?

Espelho_da_Vida

Se você é corajoso para ver coisas que nunca viu, prepare-se, a partir de agora você mergulhará no universo chamado…VOCÊ.

Quem nos conhece por dentro é apenas O Senhor Jesus, mesmo que você queira disfarçar sua vida não adianta porque Ele te conhece bem. Não há nada oculto para Ele, nada, Ele sabe de suas intenções, seus pensamentos, o que há em seu mais íntimo, Ele sabe.
Neste momento como você é por dentro?
Se mantém o pensamento que serve Jesus, mas faz coisas erradas,  terá a sensação que esse pecadinho não é nada pelo muito que tem feito para Jesus, acreditando que isso compensa seu erro.
Não se iluda, ou você faz as coisas todas certas ou não, você pode enganar os outros não a Deus!
O cristão não pode dar desculpas de que não sabia…
O Senhor Jesus virá como um ladrão, Ele revelará cada pensamento seu, e seus desejos guardados serão revelados.
Ninguém pode dar desculpas a Jesus se anda por caminhos errados. Quando Deus diz:_”Arrepende-te!” Ele quer dizer:_”Odeie seu pecado, fuja dele, ainda dá tempo”. Remorso não resolve o problema, o que resolve é deixar o pecado.
Preocupada com o destino de sua alma vale lembrar que, enquanto você está no pecado, você está no inferno.
Onde você está agora?